Astrid e Suzi vivem em São Paulo, no Copan, que o arquiteto Oscar Niemeyer projetou na década de 50 para ser um edifício sem classes. Uma vive no maior apartamento do prédio, outra no menor. Visto daqui, o Brasil não está menos desigual.
Astrid já passou dos 70 anos e vive sozinha no maior apartamento do Copan há mais de 30, com o mesmo conforto: “Tenho três quartos, uma sala, duas casas de banho, cozinha, área de serviço, quarto e casa de banho de empregada. São 216 metros quadrados”, conta.
“Viver num edifício destes é como viver numa cidade do interior. O Copan é uma cidade de 5 mil habitantes. É óbvio que não és amigo de toda a gente, é óbvio que tens problemas, mas há algumas características dos grupos que se formam ao longo do tempo que tornam o Copan muito parecido com uma cidade menor”, acrescenta.
A psicóloga aposentada não acha que a sua vida tenha mudado muito, embora considere que o Brasil mudou. As diferenças, diz, não têm diretamente que ver com a governação do Presidente Lula da Silva. “Acho antes que as mudanças têm que ver com um conjunto de medidas que ocorreram num momento histórico oportuno. E parece-me que muitas delas têm um viés muito importante”, diz.
Para Astrid, não há dúvidas de que é preciso diminuir a pobreza no Brasil mas “isso não se faz dando às pessoas dinheiro a troco de filhos, faz-se com educação ou então cria-se mendigos para o resto da vida”.
Por isso, sustenta, vai votar em José Serra, candidato do Partido da Social Democracia Brasileira, “um homem com formação e com princípios”.
Suzi não passou dos 30 há muito tempo e vive há quatro anos no apartamento mais pequeno do Copan, com o marido e com o filho a cumprir um sonho de adolescente.
“Existe um certo deslumbramento com o Copan, dá um certo estatuto, sim. No meu caso nem há grande razão para isso, que moro num espaço de 26 metros quadrados, mas ainda assim gosto, orgulho-me”, conta.
A professora acha que “dizer que o Brasil está um país menos desigual seria um exagero” porque “não é isso que se vê quando se sai à rua e se olha para a quantidade de gente que não tem onde dormir”.
Com o Governo Lula sentiu “mais estabilidade, mais segurança” porque viu no Presidente “a representação do povão, o fim dos magnatas na política”. Ele foi o Presidente que ela esperava. A sua vida, diz, está mais ou menos como dantes, há meses de mais aperto, outros de menos, mas nada mudou radicalmente.
“Viver num edifício destes é como viver numa cidade do interior. O Copan é uma cidade de 5 mil habitantes. É óbvio que não és amigo de toda a gente, é óbvio que tens problemas, mas há algumas características dos grupos que se formam ao longo do tempo que tornam o Copan muito parecido com uma cidade menor”, acrescenta.
A psicóloga aposentada não acha que a sua vida tenha mudado muito, embora considere que o Brasil mudou. As diferenças, diz, não têm diretamente que ver com a governação do Presidente Lula da Silva. “Acho antes que as mudanças têm que ver com um conjunto de medidas que ocorreram num momento histórico oportuno. E parece-me que muitas delas têm um viés muito importante”, diz.
Para Astrid, não há dúvidas de que é preciso diminuir a pobreza no Brasil mas “isso não se faz dando às pessoas dinheiro a troco de filhos, faz-se com educação ou então cria-se mendigos para o resto da vida”.
Por isso, sustenta, vai votar em José Serra, candidato do Partido da Social Democracia Brasileira, “um homem com formação e com princípios”.
Suzi não passou dos 30 há muito tempo e vive há quatro anos no apartamento mais pequeno do Copan, com o marido e com o filho a cumprir um sonho de adolescente.
“Existe um certo deslumbramento com o Copan, dá um certo estatuto, sim. No meu caso nem há grande razão para isso, que moro num espaço de 26 metros quadrados, mas ainda assim gosto, orgulho-me”, conta.
A professora acha que “dizer que o Brasil está um país menos desigual seria um exagero” porque “não é isso que se vê quando se sai à rua e se olha para a quantidade de gente que não tem onde dormir”.
Com o Governo Lula sentiu “mais estabilidade, mais segurança” porque viu no Presidente “a representação do povão, o fim dos magnatas na política”. Ele foi o Presidente que ela esperava. A sua vida, diz, está mais ou menos como dantes, há meses de mais aperto, outros de menos, mas nada mudou radicalmente.
Sem comentários:
Enviar um comentário